Venezuela acusa CIA de planejar ataque contra navio dos EUA para derrubar governo Maduro

  • 27/10/2025
(Foto: Reprodução)
O destróier USS Gravely, em 2013 D. L. "Paul" Farley/Marinha dos Estados Unidos O governo da Venezuela acusou os Estados Unidos de planejarem uma operação de “falsa bandeira” para incriminar Nicolás Maduro durante exercícios militares no Caribe, nesta segunda-feira (27). Segundo o governo, quatro pessoas foram presas por envolvimento em um plano que previa atacar um navio americano e atribuir o atentado a Caracas. O ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que o grupo estaria ligado a uma “célula criminosa” financiada pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês). O plano teria como alvo o USS Gravely, navio americano que participa de manobras navais na região de Trinidad e Tobago. "Eu estava vindo para cá e me informaram de três pessoas que capturaram (...) da CIA", disse Cabello durante uma coletiva de imprensa do Partido Socialista Unido, o partido no poder, em Caracas. Antes, ele havia mencionado a prisão de outra pessoa conectada à operação de “falsa bandeira” com um dos navios “que estão nesse exercício” em Trinidad e Tobago. “Então eles chegam e apagam seus telefones, porque acreditam que apagando seus telefones tudo desaparece”, afirmou. “E o que encontramos é ouro puro, CIA, vinculada a setores desses que odeiam a Venezuela.” Mais cedo, o chanceler Yván Gil informou ter comunicado o governo de Trinidad e Tobago sobre a suposta operação. “Em nosso território está sendo desmantelada uma célula criminosa financiada pela CIA vinculada a esta operação encoberta”, declarou. No domingo, Caracas já havia anunciado a captura de um grupo de “mercenários” vinculados à agência de inteligência americana. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou há alguns dias operações encobertas da CIA na Venezuela e estuda ataques terrestres, como parte de ações contra o narcotráfico no Caribe. Essas operações incluem bombardeios a dez supostas narcolanchas, que resultaram em 43 mortes. A Venezuela, no entanto, afirma que essas manobras têm como objetivo a derrubada de Maduro. A movimentação dos EUA no Caribe inclui sete navios de guerra. O grupo será reforçado em breve pelo porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo. O destróier USS Gravely chegou a Port-of-Spain no sábado (25) e permanecerá no local até 30 de outubro para exercícios com as forças de Trinidad e Tobago. A Venezuela classificou a presença da embarcação, a poucos quilômetros de sua costa, como provocação.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/27/venezuela-anuncia-prisoes-vinculadas-a-plano-da-cia-para-atacar-navio-em-trinidad-e-tobago.ghtml


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